domingo, 12 de junho de 2011

Auto-estima

Estou apaixonada!
E a pessoa que amo
Ama a mim também.
Tendo a ela, não preciso de ninguém...
Com ela, não há saudade, não há dor ou sofrimento...
Nosso amor é calmo e só traz contentamento.
Por ela, seria capaz de tudo!
Com esse amor, eu iria até o fim do mundo...
Mas não preciso, pois ela está aqui.
Me admiro a cada dia com sua beleza,
Perto dela, nunca há tristeza.
Essa pessoa não faz jogos ou esquemas
seu amor é sincero e não precisa de rodeios.
Essa pessoa linda,
o amor da minha vida, tem um nome
e é o mesmo que o meu
porque o amor da minha vida,
simplesmente sou EU.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sem adoçante

Eu não gosto de cenas
Não gosto de jogos
Nem de teatros.
Gosto de ser eu mesma,
Pôr as cartas na mesa,
Rasgar o verbo,
Lavar roupa suja e quebrar os pratos.
Não aceito a etiqueta hipócrita
de que se deve ser indiferente...
não ligar no dia seguinte,
não dizer que sente falta,
não assumir que está carente.
Gosto da transparência,
da sinceridade,
sem aparências ou meias-verdades.
Sem essa de interpretar sinais...
porque não brincamos de ser mais reais?
Pra que esconder a dor num sorriso?
Gosto de esperar curar a ferida
Sem esparadrapos ou mertiolate!
É assim, expostas, ao ar livre,
que elas se curam de verdade.
Gosto de sentir o gosto verdadeiro da vida
Mesmo que seja amargo, que venha!
Sem adoçante!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Pra você

São pra você as flores
Que eu colhi numa primavera distante.
São pra você as lágrimas
que deixei rolar naquele instante
Em que vi partir mais uma chance de ser feliz.
Eram suas as noites em claro
Em que não dormi esperando algo acontecer...
Eram seus os minutos gastos sem porquê...
Eram seus os sonhos que me faziam adormecer...
Foram seus os primeiros beijos,
As primeiras canções e poemas,
As primeiras dores desse coração
Que ainda se enfeita de flores
que ainda são pra você.
Se eu pudesse simplesmente calar meu coração
Ah...seria tão bom...
Calariam-se as dúvidas, as angústias, as dores...
Mas calariam-se também meus sonhos, meus desejos, e tudo mais que eu sou...

Ah, se eu pudesse!
Silenciaria meus fantasmas
Cortaria as amarras e os deixaria ir...
E então, talvez por uma noite inteira eu dormiria...

Se eu pudesse, silenciaria minha alma
Faria com que ela me deixasse em paz
E parasse de pedir sempre mais...

Mas tenho medo do silêncio
De me acostumar com ele
e desaprender a cantar...
Me pego olhando de novo as suas fotos, tentando encontrar em alguma pose vestígios do que eu conheci, rastros de que um dia passei por aí...
Analiso seus sorrisos tentando encontrar neles a mesma alegria que um dia eu vi (e vivi), buscando nos seus olhos o mesmo brilho que me fizeram acreditar que era pra sempre.
Procuro meu nome em seus escritos, querendo saber se ainda sou presente nos seus versos, buscando qualquer vínculo em que me agarrar.
E a cada palavra dita a mim, tento achar entrelinhas, contextos obscuros que só eu poderia entender, pois já te sei de cor...ou será que não sei mais?!
E os teus sinais me apavoram, me empolgam e me alucinam...deixam minha mente tonta e me fazem imaginar coisas. Boas e más, decentes e obcenas, mas apenas imaginação...
Nessa virtualização de ideias, tudo o que eu queria era te tornar real, te ver, tocar e sentir...fazê-lo sentir o mesmo que eu através de um olhar e mais uma vez se entregar ao sentimento.
Mas fico aqui, perdida entre fotos e escritos, escrevendo pra me distrair, mas nunca pra esquecer...

sábado, 4 de junho de 2011

Dê-me o melhor de você,
Que eu quero conhecer.
Dê-me palavras bonitas,
Mas não me faça promessas...
Deixe que a noite amanheça sobre sua cama
E deperte o melhor que há em nós.

Deixe-me ouvir o vento
que traz a sua presença
E sentir no corpo o arrepio que ele traz...
Me deixe embriagar no seu cheiro,
sufocar-me no calor do seu abraço,
Perder-me por entre sussurros e lençóis...
E então, seremos nós.

E quando a noite acabar seremos de novo
Eu e você
Livres de cobranças,
Mas atados à lembrança...