sábado, 13 de setembro de 2008




Pelos corredores correm almas.
Almas cheias de desejos, de ansejos, dúvidas e respostas...
Almas cheias de ofensas, mágoas e retóricas...
Almas se chocam pelos corredores.
Algumas se esbarram, se tocam.
Umas tropeçam e caem;
Outras se levantam, sacodem a poeira, evitam pisar no mesmo buraco.
Almas vazias...almas cheias de nada.

Nesses corredores, tenho procurado me libertar...
Abrir as algemas da hipocrisia...soltar minha alma por aí.
Venham almas trôpegas e vadias!
tentem me fechar nas alcovas da ignorância
e o tempo mostrará que é inútil tentar retroceder
a pedra depois de lançada...
a palavra depois de proferida...
e alma, depois de libertada...

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