domingo, 5 de outubro de 2008


Calem a minha boca,
aprisionem meu corpo,
desmintam minhas verdades,
humilhem meus heróis.
Meu coração jamais silenciará,
minha alma nunca ficará detida,
minhas verdades são minha essência,
meus heróis estão consagrados em minha mente.
Desistam de me desencorajar!
Minha dignidade não tem preço,
Paguem quanto quiserem...
paguem àqueles a quem vêm roubando.
Mas não acredite que idéias são vendáveis.
Não se enganem, pois já não enganam a ninguém.
Quanto maior a altura, maior o tombo...
e pra acudir, pode não haver alguém.
Pois o preço que pagou, foi apenas por um instante.
Lealdade não se compra...
e não há nota fiscal pra sua aquisição...
Vai clamar a quem?
Quem são seus amigos?
Comprados, corruptos,
corrompidos e infiéis.
Cuidado com a lei da oferta e procura!
Você já não vale tanto assim...
há quem pague mais por amizade...
E há aqueles que não pagam nada,
mas a recebem de graça.
E a estes te aconselho a temer...
são eles que rirão na sua cara...
terão com que dividir os louros da vitória
e não precisarão mentir pra se manter na glória.
Como é triste a sua vida...
Tentem me calar!
Tentem me comprar...
Hipócritas imbecis...
O coração não está a venda...
a alma não se encerra em cancelas.
E eu aguardo por aquele que enfrentará minha coragem
de não vender a alma ao diabo
Coragem que vocês não têm,
de ver pra crer,
de esperar acontecer,
de deixar a justiça se fazer.

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